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Dieese usa outra metodologia e vê melhora no mercado
24 de março de 2006
A taxa de desemprego medida pela Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), que adota uma metodologia distinta daquela adotada pelo IBGE, apresentou uma queda entre janeiro e fevereiro deste ano para o Grande Recife. A taxa caiu 1,9%, passando de 21,2% da População Economicamente Ativa (PEA) para 20,8%. A medida reflete a geração de 16 mil postos de trabalho em fevereiro, embora 13 mil pessoas tenham entrado no mercado para pressionar por uma vaga. Por isso, houve uma redução de 3 mil desempregados. No comparativo com fevereiro de 2005, também houve redução da taxa de desemprego.
A PED é realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese) e pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade). As pesquisas realizadas pelo IBGE e pelo Dieese apontam duas tendências distintas por causa das metodologias adotadas. Os dados do IBGE captam o desemprego aberto, que engloba as pessoas que estão sem trabalho na semana da pesquisa e que procuraram trabalho nos 30 dias anteriores. O Dieese mede o desemprego aberto, mais o desalento (pessoas que deixaram de procurar emprego num período por desestímulo) e o desemprego por sub-remuneração ou subtrabalho.
O comércio foi o que mais contratou em fevereiro, motivado pelo Carnaval. Jairo Santiago, coordenador-geral da PED, explica que a pesquisa envolve também o comércio de rua. Em relação a fevereiro de 2005, a taxa de desemprego também caiu 1,9%, pois o percentual também era de 21,2% naquele ano. Mesmo assim, houve um acréscimo de 3 mil pessoas no contingente de desempregado, resultado da geração de 40 mil ocupações e da entrada de 43 mil pessoas pressionando por emprego no mercado de trabalho. Ou seja, a geração de emprego não foi suficiente para absorver todos que entraram no mercado. Mas a taxa de desemprego caiu porque a base de cálculo, que é a PEA, está maior.
O rendimento real médio dos ocupados cresceu 4,4% entre janeiro de 2006 e dezembro de 2005. Na comparação com janeiro de 2005, o valor subiu 2,2%.
Fonte: Jornal do Commercio
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