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Diario Econômico

19 de abril de 2007

 

Muito embora o governo estadual disponha de vários argumentos para tentar barrar a escalada de aumentos das tarifas da energia elétrica que o pernambucano vem pagando, é pouco provável que obtenha êxito. A Aneel é quem determina as tarifas e tem sido pouco receptiva aos pleitos de Pernambuco, incluindo até hoje a inexplicável parceria da Celpe com a Termopernambuco.

Como aconteceu no governo passado, o jeito é abrir mão de parte do ICMS e tornar a conta menos salgada para os consumidores residenciais. Para a indústria, porém, alguns percentuais a menos, por utilizar o sistema de antecipação do ICMS, não farão grande diferença.

O pior é que, ao contrário do que está acontecendo no Ceará, a Aneel já revisou as tarifas da Celpe e, a estas alturas, temos débito e não crédito. No Ceará, a partir de domingo os consumdores terão redução na conta da luz. A Aneel reviu seus cálculos e constatou que, desde a privatização em 2003, a Coelce acumulou reajustes de 236,4%, determinando então a inédita redução nas tarifas,que devem ficar entre 6 e 7% mais baratas.

Há quem diga que houve interferência política para que a Aneel revisse as contas, somando alguns pontos a mais na popularidade do presidente Lula. É que, no Ceará, o governo federal está em baixa diante da negativa de diminuir o preço do gás natural fornecido pela Petrobras para a siderúrgica que um consórcio internacional está construindo no estado. Mas, deve ser boato.

Fonte: Diário de Pernambuco

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