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Desemprego sobe para 10,1%

24 de março de 2006

 

A taxa de desemprego no Brasil fechou em 10,1% da População Economicamente Ativa em fevereiro deste ano, 0,9 ponto percentual acima da taxa de janeiro, que foi de 9,2%. Mesmo assim, o resultado foi melhor para o mês de fevereiro desde 2002, quando a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) foi reformulada. Entre fevereiro de 2005 e fevereiro de 2006 (10,6%), por exemplo, a taxa caiu 0,5 ponto percentual. No Grande Recife, porém, a taxa de desemprego subiu tanto no contraste com janeiro deste ano quanto no comparativo com fevereiro de 2005. Os dados foram divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Cimar Azeredo, coordenador da PME, explica que o aumento da taxa de desemprego entre janeiro e fevereiro é uma questão sazonal, pela redução do número de trabalhos temporários. Salvador foi a única região metropolitana que reduziu a taxa de desemprego entre janeiro e fevereiro, por causa do Carnaval. O mesmo comportamento não foi visto no Grande Recife, cuja taxa de desemprego subiu de 15,3% para 15,9% no comparativo mensal. No período, houve a entrada de 11 mil pessoas buscando emprego.

Entre fevereiro de 2005 e fevereiro deste ano, a taxa de desemprego do Grande Recife cresceu de 13,2% para 15,9%. Isso representa um crescimento de 27,3% da população desocupada. “A taxa de desemprego do Recife continua insistindo num crescimento isolado nos comparativos anuais”, ressalta Azeredo. Na média das seis regiões metropolitanas, foram criados 398 mil postos de trabalho com carteira assinada, uma variação de 5,1%, enquanto houve queda de 3,4% no número de empregos sem carteira.

RENDA – O rendimento real médio dos ocupados, na média das seis regiões metropolitanas, ficou em R$ 999,80, em fevereiro último. Isso representa um ganho de 1,1% acima daquele registrado em janeiro deste ano. No confronto com fevereiro de 2005, houve uma elevação de 2,5% na renda média dos ocupados.

O Grande Recife foi, mais uma vez, a região com menor renda entre aquelas pesquisadas. O rendimento real médio entre janeiro e fevereiro deste ano baixou de R$ 689,69 para R$ 675,60. Comparado a fevereiro de 2005, houve uma elevação na renda. Naquele mês, os ocupados recebiam uma média de R$ 669,25.

Fonte: Jornal do Commercio

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