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Desemprego cai pelo 3º mês no Grande Recife

24 de março de 2006

 

A taxa de desemprego no Grande Recife manteve a tendência de queda e recuou pelo terceiro mês consecutivo. De acordo com a pesquisa de emprego e desempregos divulgada ontem pelo Dieese, o índice de desocupados caiu de 21,2% da população economicamente ativa, em janeiro, para 20,8%, em fevereiro. A redução foi creditada ao impacto positivo do período carnavalesco nos setores do comércio e da indústria. Juntos, esses dois setores permitiram a geração de 8 mil novos postos de trabalho. Também contribuiu para esse resultado a queda na taxa de juros e o conseqüente aumento da base produtiva em todo o país.

  O coordenador geral da pesquisa, Jairo Santiago, explicou que em fevereiro foram geradas na Região Metropolitana do Recife 16 mil novas vagas no mercado de trabalho. Este número foi suficiente para reduzir o impacto das 13 mil demissões e permitir a absorção de mais 3 mil trabalhadores ao mercado de trabalho. Também geraram aumento significativo de vagas os setores da construção civil (4 mil), serviços (2 mil)e outros (2 mil). O número de desempregados foi estimado em 326 mil pessoas, 3 mil a menos do que o contingente registrado em janeiro.

  Quando comparado a fevereiro do ano passado, a taxa de desemprego no Grande Recife apresenta queda de 3,3%. Esse resultado permitiu a criação de 40 mil novas ocupações. Contribuíram positivamente a indústria de transformação, com 9 mil vagas; comércio, 8 mil; construção civil, 10 mil, e outros, 19 mil. O único setor que apresentou impacto positivo foi o de serviços, com o fechamento de 6 mil oportunidades de emprego.

  Santiago afirmou ainda que entre dezembro de 2005 e dezembro de 2006 o rendimento médio dos trabalhadores apresentou um crescimento de 4,4%, passando de R$ 566 para R$ 591. Já o salário real médio sofreu um incremento de 2,9%, saltando de R$ 646 para R$ 665, enquanto os rendimentos dos trabalhadores autônomos registraram um aumento de 6,5%, deslocando-se de R$ 367 para R$ 391.

IBGE – Em fevereiro, um mês onde tradicionalmente observa-se uma tendência de altana desocupação, a taxa de desocupação, no total das seis regiões pesquisadas pela Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE, subiu para 10,1%, ficando 0,9 ponto percentual acima da taxa de janeiro (9,2%). No Recife, segundo o IBGE, houve estabilidade. No confronto com fevereiro de 2005, foi registrado crescimento no Recife (13,2% para 15,9%).

  Esta é a menor taxa estimada para o mês de fevereiro, desde o início da série da pesquisa, em março de 2002. Na comparação com fevereiro de 2005 (10,6%), por exemplo, a taxa caiu 0,5 ponto percentual. O contingente de pessoas com carteira de trabalho assinada ficou estável em relação a janeiro. Entretanto, em um ano, foram criados cerca de 398 mil postos com carteira de trabalho – um aumento de cerca de 5,1%.

Fonte: Diário de Pernambuco

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