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Décimo vai ajudar a saldar dívidas

23 de novembro de 2015

Até a próxima segunda-feira, mais de 84 milhões de trabalhadores brasileiros devem receber a primeira parcela do décimo terceiro salário. O dinheiro extra – que deve injetar R$ 173 bilhões na economia quando somado com a segunda parcela de dezembro, segundo o Dieese – chegará em um momento de famílias endividadas, juros altos e ameaça de desemprego. Por isso, especialistas aconselham a aproveitar a renda adicional para se livrar de dívidas.

Os economistas são unânimes ao apontar as dívidas de juros mais elevados como destino prioritário do décimo terceiro. A mais cara é a do cartão de crédito, cujos juros estão no maior nível desde 1996, segundo levantamento da Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac): 368,27% ao ano. Depois vem o cheque especial, com 226,39% ao ano.

Achatada por uma inflação que deve superar 10% no ano, a população se vê obrigada a seguir o conselho dos especialistas. De acordo com pesquisa da Anefac realizada em outubro com 1.037 pessoas, 74% dos brasileiros usarão o décimo terceiro para pagar dívidas. No ano passado, foram 68%.

"Débitos que levam a punições, como corte de água ou luz, também entram na categoria prioritária", aconselha o diretor de Pesquisas Econômicas da associação, Miguel Ribeiro de Oliveira. Se a dívida for maior que o próprio abono de fim de ano, deve-se liquidar o máximo possível e renegociar o restante.

Outra opção é trocar a dívida por uma com juros mais civilizados, como o empréstimo pessoal, por exemplo.

Os credores também aproveitam a chegada do décimo terceiro para renegociar com os consumidores. Sessenta e quatro companhias, incluindo os maiores bancos de varejo e financeiras, participam até o próximo sábado de feirão on-line organizado pela Serasa para renegociação de débitos em atraso.

Fonte: Jornal do Commercio

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