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Crescimento do estado é pulverizado

2 de agosto de 2012

O crescimento de Pernambuco não está mais concentrado na sua capital, nem mesmo na Região Metropolitana do Recife (RMR). De acordo com um estudo da Consultoria Econômica e Planejamento (Ceplan) divulgado ontem, a expansão da economia pernambucana vem se concretizando em pelo menos duas das 12 regiões de desenvolvimento do estado. A primeira é o Agreste Central, onda a cidade de Caruaru alavanca os números. A segunda, logo ao lado, é o Agreste Setentrional, onde Santa Cruz do Capibaribe se destaca pela produção têxtil. Para chegar à conclusão, os economistas da consultoria cruzaram dados do Censo (do IBGE) e do Condepe/Fidem. 

 
Comparando o PIB entre os anos de 2000 e 2009, enquanto a taxa de crescimento do Brasil foi de 3,2% e a de Pernambuco foi 3,5%, a região do Agreste central teve um aumento de PIB de 4,1%, superior à média do estado e à do país. O Agreste Setentrional não ficou atrás e cresceu 3,8%. No PIB per capita, as duas regiões superaram novamente as médias nacional e estadual. Enquanto entre 2000 e 2009, o Brasil cresceu apenas 1,9% e Pernambuco 2,4%, o Agreste Central atingiu uma lata de 3% e o Setentrional, 2,8%. 
 
Na geração de empregos, as duas regiões também estão com uma taxa de crescimento bem maior do que a do Brasil e a de Pernambuco em comparação entre os anos de 2000 e 2010. Se a taxa de empregos formais do Brasil atingiu uma diferença de 5,3% e a de Pernambuco de 5,7%, o Agreste Setentrional cresceu quase o dobro, com 9,2%, e o Central, 9,1%. Isso repercute na taxa de desocupação, que também foi menor nas duas regiões do que em comparação com os números estaduais e nacionais. 
 
“A conclusão é que o crescimento da economia das duas regiões supera a média não só de Pernambuco, mas a do Nordeste e a do Brasil”, afirma o economista Aldemir do Vale, um dos sócios-diretores da Ceplan. Dentre os motivos deste resultado positivo, estão os investimentos em infraestrutura como a BR-232 e outros ramais rodoviários, a atração de novos investimentos industriais como as anunciadas Shackman, montadora de caminhões e ônibus, e a Lifan, fábrica de motos e ainda a interiorização do ensino universitário e técnico.

Fonte: Diario de Pernambuco

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