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Copom vê inflação em queda

6 de junho de 2014

BRASÍLIA – O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central considera que a inflação ainda mostra resistência, mas avalia que os efeitos da elevação da taxa básica de juros, a Selic, ainda vão se materializar. A informação é da ata da última reunião do comitê, que na semana passada decidiu manter a taxa em 11%.

O Copom aumentou a Selic por nove vezes seguidas, até a reunião de abril e, no mês passado, optou por manter a taxa em 11% ao ano. O índice é usado nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia.

Na ata, o Copom diz que a elevada variação dos índices de preços ao consumidor nos últimos 12 meses contribui para que a inflação ainda mostre resistência.

Segundo o comitê, isso ocorre porque há, atualmente, dois importantes processos de ajustes de preços: realinhamento dos preços domésticos em relação aos internacionais e dos preços administrados em relação aos livres. O comitê reconhece que esses ajustes de preços relativos têm impacto direto sobre a inflação e reafirma sua visão de que a política monetária [definição da taxa Selic pode e deve conter os efeitos de segunda ordem deles decorrentes.

O comitê lembra que para combater essas e outras pressões inflacionárias houve aumento da Selic, mas o comitê avalia que os efeitos da elevação da taxa sobre a inflação, em parte, ainda estão por se materializar. Além disso, é plausível afirmar que, na presença de níveis de confiança relativamente modestos, os efeitos das ações de política monetária sobre a inflação tendem a ser potencializados, acrescenta o Copom.

O Copom aumentou a projeção para o reajuste dos preços da eletricidade. A estimativa passou de 9,5% para 11,5% este ano. Nas projeções, o comitê também alterou a estimativa para os preços das tarifas de telefonia fixa, que passou da previsão de estabilidade para redução de 4,2%. Na ata, não foi divulgada a projeção para o preço da gasolina, mas apenas a variação ocorrida até abril (1,8%). Também foi considerada pelo Copom a variação do botijão de gás (0,5%).

Fonte: Jornal do Commercio

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