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Conta final da Arena passa de R$ 2,6 bi
13 de fevereiro de 2015Uma conta difícil de calcular e confusa para explicar. Sem o detalhamento de valores pelo governo do Estado, as despesas com a Arena Pernambuco podem chegar a R$ 2,6 bilhões, nos próximos 28 anos, prazo que resta para a conclusão dos contratos com o Consórcio Odebrecht. Ao remanejar R$ 93,8 milhões do Orçamento Fiscal de 2015 – via projeto de lei (PL) na Assembleia – para indenizar ainda a construção e custear a manutenção 2014/2015 da Arena, o governador Paulo Câmara (PSB) reabriu a polêmica sobre o valor final da obra e a estimativa do custo da administração até 2043.
De acordo com dados do Portal da Transparência do Estado, o governo pagou, em 2013, ano da entrega da Arena, R$ 390,7 milhões ao consórcio – dinheiro obtido por financiamento -, pagou R$ 87 milhões em 2014 e já antecipou R$ 30 milhões dos R$ 93,8 milhões previstos no PL que chegou terça-feira (10) à Alepe. Uma soma de R$ 507 milhões, sem contabilizar os R$ 63,8 milhões que restam para este ano.
Em números brutos, multiplicados os R$ 93,8 milhões por 28 anos, a conta chega a R$ 2,6 bilhões, em dinheiro de hoje, a serem pagos ao consórcio construtor e administrador da Arena da Copa.
O PL que está na Alepe muda o orçamento de 2015, anulando verbas de secretarias e as remanejando para outras. Os R$ 93,8 milhões estão incluídos no montante total de R$ 202 milhões remanejados, sendo que R$ 37,2 milhões são para indenização da obra e R$ 56,5 milhões para a manutenção 2014/2015. No ano passado, a indenização e o custeio levaram R$ 87 milhões. No Portal de Acompanhamento de Gastos da Copa de 2014, da Câmara Federal e Senado, o custo estimado da obra era de R$ 532,6 milhões, em 15 de junho de 2010, data da contratação.
REAÇÃO
Na Alepe, o líder da oposição, Sílvio Costa Filho (PTB), anunciou, ontem, que na segunda-feira (23) pós-Carnaval encaminha um pedido de informação ao governo sobre a estimativa do custo total da Arena (construção e manutenção) até 2043. É o primeiro pedido de informação do Legislativo ao governo atual.
Por obrigação constitucional, o Executivo tem de prestar informações ao Legislativo. Os contratos foram assinados em 2010 e a obra entregue em 2013, sendo a Arena sede da Copa das Confederações. "No primeiro contrato o governo falava em R$ 5 milhões/ano. Agora, são gastos bem maiores que o previsto no projeto inicial. Quais os custos da manutenção mensal?", questiona Sílvio, que à época dos contratos era da base do governo e votou favorável.
O líder do governo, Waldemar Borges (PSB), rebateu a cobrança lembrando que os projetos da Arena foram debatidos e aprovados por unanimidade na Casa. "Os pagamentos decorrem de contratos firmados para ter a Arena. Tudo foi discutido e aprovado, com o voto de Sílvio também", lembrou. Indagado, Borges disse desconhecer se há no governo, internamente, conversas no sentido de buscar a repactuação (revisão) dos contratos junto ao consórcio.
Fonte: Jornal do Commercio
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