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CNI briga por novas regras fiscais

22 de janeiro de 2007

 

As expectativas dos empresários do setor industrial acerca do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) giram, principalmente, em torno de mudanças nas regras tributárias para os impostos federais. O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando Monteiro Neto, entregou para o ministro da Fazenda, Guido Mantega, um estudo tributário em que aponta sugestões de modificações a serem incluídas no PAC. Entre elas, a ampliação do prazo do pagamento dos tributos federais.

Monteiro Neto afirmou que o estudo, feito com 600 empresas, detectou um descompasso entre o prazo de venda das empresas e o prazo de pagamento dos tributos. “As empresas levam, em média, 45 dias para vender os produtos e têm 20 dias para pagar os impostos”, detalhou o presidente da CNI. Além de novas regras de recolhimento tributário, Monteiro Neto disse que é preciso ampliar as regras para a desoneração dos investimentos. “Queremos que os estímulos ao investimento não fiquem restritos à obra civil e infra-estrutura, mas atinja também os equipamentos”, explicou. “No caso de uma obra de saneamento, que sejam também incluídos os dutos, que são necessários para a construção”, exemplificou.

O presidente da CNI comentou que o empresariado está otimista em relação ao PAC , principalmente ao estímulo do investimento. Mas é realista quanto à margem disponível para essa desoneração. “Tenho uma expectativa positiva em relação ao pacote, embora saiba que não há muito espaço, do ponto de vista fiscal, para que essas renúncias sejam mais amplas, por conta do aumento do salário mínimo e do aumento dos gastos públicos”, comentou.

Fonte: Folha de Pernambuco

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