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Chapa da situação vence a eleição do Sindifisco

21 de novembro de 2006

 

Em eleições realizadas ontem, o Sindicato dos Auditores Fiscais do Estado (Sindifisco) elegeu sua nova diretoria colegiada. A chapa 1, que tinha o apoio da atual presidência do Sindifisco, venceu com 53,43% dos votos. A partir de janeiro do próximo ano até janeiro de 2009, o presidente do Sindicato será José Pessoa Lins. O secretário-geral será Alexandre Lins. O candidato da chapa 2 era Fernando Freire.

A votação aconteceu das 8h às 17h de ontem, na sede do Sindicato. O resultado já era conhecido por volta das 19h. Dos cerca de 2 mil eleitores, 1.133 deram o seu voto ontem.

Jorge Luiz Amaral continua na presidência até o final deste ano. Amaral esteve à frente do Sindicato nos últimos quatro anos, tendo sido reeleito uma vez. De acordo com Amaral, a diretoria colegiada do Sindifisco é composta por 15 pessoas. Durante essas eleições, houve renovação de 12 pessoas.

De acordo com Amaral, os dois projetos fundamentais da nova diretoria também serão a Lei Orgânica do Fisco – que define a autonomia, competência e atribuições do Fisco – e a reconstrução da Fazenda. “Temos um diagnóstico e um conjunto de sugestões para voltar a movimentar a Fazenda”, comentou o sindicalista. Amaral acrescenta que ambas as chapas tinham esse compromisso.

O Sindicato entregou a proposta de Lei Orgânica do Fisco Estadual em julho de 2005 à secretária da Fazenda, Maria José Briano. A atual diretoria do Sindifisco já criticava o modelo de fiscalização adotado pelo governo do Estado, que preferiu ampliar as ações de forma eletrônica. De acordo com a categoria, o Estado não realiza concurso público há 14 anos.

Os fazendários também já chegaram a preparar a proposta de reconstrução fazendária para entregar ao governador eleito Eduardo Campos. A categoria também defende um reajuste salarial que pode chegar a mais de 80%. Diante da falta de consenso com o atual governo, os auditores ficaram mais de 40 dias em greve este ano. O movimento começou em fevereiro e só foi encerrado por força de decisão da Justiça.

Fonte: Jornal do Commercio

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