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Cesta básica mais cara

8 de abril de 2015

Recife foi uma das 13 capitais brasileiras que apresentaram aumento de preço na cesta básica de produtos alimentícios, medida pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Em março, a cesta ficou mais cara 1,24% na capital pernambucana, fechando a um custo de R$ 298,60. Com um aumento de 6,69%, o tomate foi o item que mais contribuiu com a alta no Recife, além do óleo, que ficou mais caro 4,79%.

Apesar do aumento, o custo da cesta no Recife está longe de ser o mais alto do País. Em São Paulo, capital mais cara, a cesta custa R$ 379,35, uma diferença de mais de R$ 80. A capital paulista é seguida de Vitória (R$ 363,62) e Porto Alegre (R$ 360,01).

Apesar de o Recife ser uma das capitais mais baratas, os menores valores médios foram observados em Aracaju (R$ 273,21), João Pessoa (R$ 288,43) e Natal (R$ 289,21).

A lista do Dieese acompanha os preços de 13 produtos alimentícios. Além do tomate que subiu bastante, o óleo ficou mais caro 4,79%. Pão e café subiram 1,58% e 1,81%, respectivamente. A carne também contribuiu com alta de 0,52%. Os outros produtos registraram retração de preço com destaque para banana, leite e manteiga, com quedas de 4,40%, 3,48% e 1,88%. O preço do arroz não registrou alteração média.

Nacionalmente, as maiores elevações da cesta foram apuradas em Manaus (4,92%), Fortaleza (4,23%), Aracaju (3,23%) e Vitória (2,47%). De 18 cidades pesquisas, as retrações foram registradas em Salvador (-2,79%), Brasília (-1,06%), Goiânia (-0,66%), Florianópolis (-0,45%) e Natal (-0,15%).

Em março, produtos como pão francês, café em pó, óleo de soja, banana e tomate tiveram predominância de alta nos preços das capitais. Já o arroz, batata – pesquisada nas regiões Centro-Sul – e a farinha de mandioca – coletada nas regiões Norte e Nordeste – apresentaram retração de valor na maioria das capitais.

Em março, o pão francês registrou elevação do preço médio em 16 capitais, ficou estável em Manaus e teve queda em Fortaleza (-1,29%). No Recife, como já destacado, o aumento foi de 1,58%. No caso do óleo de soja, nove cidades registraram queda de preços no período de 12 meses, com destaque para Natal (-13,00%), Recife (-6,93%) e Goiânia (-6,82%).

Fonte: Jornal do Commercio

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