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Cesta básica do Recife tem a maior alta do País

7 de junho de 2006

 A cesta básica do Recife registrou a maior alta em maio entre as 16 capitais medidas pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese). O incremento recorde ocorreu pelo segundo mês consecutivo. No mês passado, o aumento foi de 5,62% em relação ao preço de abril.
A cesta básica local custou R$ 151,03 em maio. O preço foi o maior entre as capitais do Nordeste pesquisadas (Salvador, João Pessoa, Natal, Aracaju e Fortaleza). No acumulado do ano, a alta de Recife foi de 7,64%. O percentual só é menor que o de Salvador, que registrou 7,98% de aumento.

 O tomate, a banana pacovan e o açúcar foram os principais produtos responsáveis pelo incremento de maio.

 O tomate subiu 29,34%. O Centro de Abastecimento Alimentar de Pernambuco (Ceasa) informa que a alta substancial do item foi causada por três motivos: as chuvas ocorridas no interior do Estado, o final da safra do Agreste e a quebra da safra nas demais regiões produtoras em decorrência de problemas climáticos.

 Já a banana pacovan teve um incremento de 17,39% e o açúcar, 4%. O primeiro item está em período de entressafra e o preço do açúcar sofre influência das cotações internacionais, mesmo com o início da safra do Centro-Sul do País.

 Em contrapartida, apenas três produtos dos 12 que compõem a cesta tiveram queda de preço. O valor do arroz caiu 5,68%, o do pão francês, 2,91% e o do leite, 1,50%.

 O trabalhador recifense que recebe o salário mínimo de R$ 350 teve que trabalhar 94 horas e 56 minutos para comprar a cesta. Em Fortaleza, que registrou o menor preço, a carga horária necessária foi de 84 horas e cinco minutos.

 De acordo com os cálculos do Dieese, o salário mínimo necessário para que o trabalhador possa suprir as necessidades familiares com alimentação, moradia, transporte,vestuário, saúde, educação, higiene, lazer e previdência deveria ser de R$ 1.503,70. Quase cinco vezes maior do que o valor atual.

 NACIONAL – Entre as 16 capitais pesquisadas, a cesta básica mais cara foi encontrada em São Paulo – R$ 178,99. Porto Alegre vem em segundo lugar com os produtos custando R$ 173,41.

 Em maio, Curitiba foi a capital onde o preço da cesta obteve a maior queda com uma diminuição de 3,55%. No acumulado do ano, a capital gaúcha registrou a maior retração: 9,32%. Em seguida está Belo Horizonte com uma diminuição de 6,52%.

 Fortaleza tinha a cesta mais barata em maio custando R$ 133,77. O segundo menor preço foi encontrado em Aracaju, R$ 138,41.

Fonte: Jornal do Commercio

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