Marca SINDIFISCO Sindicato do Grupo Ocupacional Administração Tributária do Estado de Pernambuco

Notícias da Fenafisco

Cesta básica do Recife fica mais barata

5 de julho de 2006

 

O preço médio da cesta básica do Grande Recife caiu 4,01% em junho, na comparação com maio. A redução foi de R$ 151,03 para R$ 144,98. Embora a variação represente a terceira maior queda entre as 16 regiões pesquisadas, no comparativo mensal, o valor recifense cobrado pelos 12 produtos básicos continua o maior do Nordeste, ressalta a supervisora técnica da pesquisa do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese), Jackeline Natal. Os números foram divulgados ontem.

Dos itens que compõem a cesta básica, apenas três apresentaram alta: banana pacovan (3,7%), farinha de mandioca (1,2%) e pão francês (1%), que passaram a custar R$ 1,96, R$ 1,69 e R$ 4,04, respectivamente (confira as variações de preço no quadro ao lado). Todos os demais produtos registraram queda nos valores.

As principais baixas entre os itens que compõem a cesta básica foram as do tomate (-14,35%), feijão (-12,59%) e manteiga (-7,35%). “Mesmo a queda da carne, de 0,8%, foi muito importante, porque esse é o item que tem maior peso na cesta básica. O tomate, por sua vez, que é o representante das frutas, legumes e verduras na pesquisa, está em plena safra, o que reverteu o quadro de pouca oferta, reduzindo o preço do produto”, comentou Jackeline.

A variação anual do valor médio da cesta básica do Recife foi negativa em 2,23%. No acumulado do ano, entretanto, houve alta de 3,33%, a segunda maior, atrás apenas de Salvador, região que apresentou o crescimento de 3,44%.

MÍNIMO – Para Jackeline, o desempenho do conjunto de produtos pode ser considerado positivo para o trabalhador. De acordo com a pesquisa, no mês passado, o recifense que recebe um salário mínimo líquido, descontando a contribuição previdenciária, precisou desembolsar 44,85% do seu ganho para bancar a alimentação. Segundo o cálculo do Dieese, para uma família composta por dois adultos e duas crianças, o gasto com alimentação foi de R$ 434,94.

O salário ideal, diz a pesquisa, para que o trabalhador pudesse pagar, além de alimentação, moradia, transporte, vestuário, educação, saúde, higiene, lazer e previdência de sua família, deveria ser de R$ 1.447,58 ou 4,13 vezes o salário mínimo atual, de R$ 350.

Fonte: Jornal do Commercio

Mais Notícias da Fenafisco