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Carga tributária atinge 38,95% do PIB no ano
1 de dezembro de 2006SÃO PAULO – Os contribuintes brasileiros continuam pagando mais impostos a cada dia. Somente nos primeiros nove meses deste ano, foram arrecadados R$ 54,21 bilhões a mais pela União, Estados e municípios em relação ao valor pago no período de janeiro a setembro de 2005. Segundo dados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), a arrecadação tributária (soma dos tributos federais, estaduais e municipais) totalizou R$ 593,66 bilhões neste ano, contra R$ 539,45 bilhões em 2005. Por conta desse aumento, a carga tributária de janeiro a setembro foi de 38,95% do PIB – estimado pelo IBPT em R$ 1,524 trilhão (38,10% no mesmo período de 2005, para um PIB de R$ 1,416 trilhão).
No terceiro trimestre a carga tributária alcançou 37,40% do PIB, contra 36,14% no período de julho a setembro de 2005. Nos últimos 12 meses até setembro (último trimestre de 2005 e os três deste ano) a carga está em 38,47%. Com base nesse percentual, o IBPT prevê que a carga deste ano ficará em torno de 38,5% do PIB – novo recorde, superando os 37,82% de 2005.
Para ter uma idéia do que representa esse aumento, neste ano a carga tributária diária está em R$ 2,174 bilhões, contra R$ 1,976 bilhão em 2005. Por hora, os brasileiros pagaram R$ 90,6 milhões em tributos aos três níveis de governo (R$ 82,33 bilhões em 2005). Por minuto, a carga é de R$ 1,51 milhão (R$ 1,37 milhão) e, por segundo, de R$ 25.168 (R$ 22.870 no ano passado). O presidente do IBPT, Gilberto Luiz do Amaral, diz que a carga tributária deste ano vai superar R$ 810 bilhões – R$ 732,87 bilhões no ano passado.
SETOR PRODUTIVO – O resultado do terceiro trimestre revela que a economia parou, segundo representantes da indústria, do comércio e dos trabalhadores. “Após uma retomada de 1,1% no primeiro trimestre, quando aumentaram as esperanças de um crescimento forte em 2006, constatamos que a economia brasileira parou”, disse o diretor do Centro das Indústrias de São Paulo, Boris Tabacof. No comércio, o resultado do PIB foi atribuído à política econômica equivocada. “O fraco crescimento do PIB não nos causa surpresa, mas descontentamento”, disse Abram Szajman, presidente da Fecomercio de São Paulo.
Fonte: Jornal do Commercio
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