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Campanha marcada por persistência e paixão

30 de outubro de 2006

 

Eduardo Campos conduziu sua vitória com a emoção das campanhas políticas do passado. Com uma paixão intensa, daquelas que coloca o sujeito numa espécie de transe. Nos momentos mais difíceis, quando os números das pesquisas empancavam em 14% das intenções de votos – já em agosto – o socialista persistiu. Comer neste período, de forma pausada e tranqüila, transformou-se num pecado. Tanto que ele chegou a perder 11 quilos durante a jornada, para dar vida a uma campanha que estava dispersa, sem sair do lugar.

  Eduardo construiu uma vitória sem impessoalidade, que se pautou na conversa ao pé do ouvido com eleitores e lideranças políticas de várias correntes. Seu estilo de fazer política não se restringiu ao aceno de longe, ao aperto de mão, ao abraço mecânico ou ao guia eleitoral. Ele mostrou-se mais humano e acessível e isto o diferenciou.

  O resultado consagrador das urnas é fruto de uma paixão pela política que se tornou visível nos bancos da UFPE, mas que começou a ser alimentada na infância. Tipo de sentimento impresso no DNA do socialista – neto de Miguel Arraes, filho do escritor Maximiniano Campos (falecido) e da deputada eleita Ana Arraes (PSB).

  O governador eleito cresceu numa atmosfera política. “Eu lembro que, quando Maximiniano foi casar com Ana, doutor Arraes estava preso, em Fernando de Noronha. Então, eles foram pedir ao Comando Militar do Nordeste que doutor Arraes fosse solto para ir à cerimônia. Então, quem fosse ao casamento, poderia ser mal visto pela repressão. Mesmo assim eu fui…”, relatou o escritor Ariano Suassuna, que era amigo de Arraes, de Maximiniano e viu Eduardo crescer.

Fonte: Diário de Pernambuco

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