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Caixa e BB têm forte movimento
17 de outubro de 2006
No segundo dia de volta ao trabalho dos bancos – o primeiro para o Banco do Brasil –, só a Caixa Econômica Federal (CEF) continuou com superlotação. O Banco do Brasil apresentou um movimento forte, depois de 20 dias de greve, mas dentro do esperado e as instituições privadas – que fecharam apenas ocasionalmente – tiveram movimento normal. Na Caixa, a paralisação durou 18 dias.
Na Caixa da Avenida Agamenon Magalhães, desde cedo vários clientes se aglomeraram do lado de fora para entrar no banco. “Cheguei aqui às 9h40 e só consegui sair agora, 11h15. E tive a sorte de encontrar uma amiga minha e furar a fila. Caso contrário, ficaria até as 13h”, disse o estudante José Cláudio Filgueira. Já Aurinete Chagas da Silva esperou do lado de fora, ao sol, para entrar na CEF. “Já faz quase 30 minutos que estou nesse calor aqui do lado de fora. Eles fazem greve e quem paga a conta é a gente. Ao menos se colocassem a gente no ar-condicionado”, reclamou Silva, que foi pagar o recolhimento do FGTS. “Era para ter começado a funcionar mais cedo, já que sabiam que o movimento ia ser grande”, reclamou.
Já no Banco do Brasil da Agência Espinheiro, o movimento nos caixas era elevado, mas podia ser comparado a um dia de pique, não de volta ao funcionamento após vários dias de greve. “O movimento está abaixo do que a gente esperava. De toda forma, a sala de auto-atendimento ficou aberta durante a greve e talvez o feriado dos comerciários tenha ajudado a diminuir o número de pessoas que vieram”, afirmou o gerente da agência, Alfredo de Albuquerque. Mesmo assim, o analista Marcos Brito não ficou contente com o atendimento. “Passei 45 minutos. Essa greve atrapalhou muito minha vida. Fiquei com duas faturas de cartão de crédito sem pagar”, reclamou.
Na Caixa Econômica da Ilha do Leite, mais filas e reclamações. Do lado de fora, 50 pessoas esperavam na fila para entrar na agência, que com a lotação, controlava o fluxo. “Sou obrigado a esperar, não é? Eu podia ter recebido o PIS desde o dia 27, mas só agora é que vou conseguir sacar. A greve atrapalhou um pouco”, disse o metalúrgico Djalma Benjamin de Freitas. Na agência, a funcionária Adilane Kátia Silva se esforçava para acelerar o atendimento, separando quem ia ser atendido para o PIS, FGTS e seguro-desemprego das demais demandas. “Pode colocar aí que o movimento está 50 vezes maior do que o normal. Só sexta-feira e hoje já bateu o recorde de atendimentos do ano”, afirmou.
Segundo a Caixa Econômica, é possível sacar o PIS em qualquer correspondente bancário credenciado ou lotérica apenas portando o cartão do cidadão e a senha. Até R$ 600 também é possível usar lotéricas e correspondentes bancários para sacar o FGTS.
Os bancários voltaram ao trabalho após negociação com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que ofereceu 3,5% de reajuste, pouco acima da inflação acumulada no período. O Banco do Brasil foi o último banco a sair da greve e conseguiu uma participação sobre os lucros acima da proposta apresentada pela Fenaban.
Fonte: Jornal do Commercio
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