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Cadeia PET terá fábrica de pré-forma

11 de novembro de 2006

 

A cadeia de PET em Pernambuco começará a tomar forma em 2007. Junto com o início do funcionamento da fábrica de resina PET da Mossi & Ghisolfi (M&G), será instalada, no Estado, uma fábrica de pré-forma de PET, tubos plásticos que são expandidos para se transformarem em garrafas. De acordo com o Governo do Estado, a planta demandará investimentos de cerca de R$ 50 milhões e será instalada em Suape, próxima à fábrica da M&G. Fontes do setor de indústria de alimentos e bebidas afirmam que a fábrica de Pernambuco será uma planta da americana Plastipak Packaging Inc., que já tem fábricas de pré-forma em Paulínea (SP) e Manaus (AM).

O secretário Executivo de Desenvolvimento Econômico, Fernando Nunes, explicou que a fábrica programa, ainda para este mês, o anúncio oficial do empreendimento, o registro na Junta Comercial de Pernambuco (Jucepe) e a apresentação do projeto à equipe do Programa de Desenvolvimento de Pernambuco (Prodepe), que concede incentivos fiscais à empresas que se instalam no Estado. Ainda segundo Nunes, o anúncio oficial aguarda apenas o cancelamento do projeto que a empresa tinha na Argentina e transferiu para Pernambuco.

Os dados do Governo do Estado indicam ainda que a fábrica vai gerar 80 novos postos de trabalho. “É um número relativamente pequeno por causa do alto nível de automação dessas empresas”, explicou. “O importante é que este é o primeiro elo da cadeia de PET que deve se formar em Pernambuco), completou. O presidente da Agência de Desenvolvimento de Pernambuco (AD/DIPER), Guilherme Cavalcanti, disse que a nova planta beneficia a indústria local porque a pré-forma usada em Pernambuco é comprada fora do Estado. “É um transporte complicado, carrega mais volume do que peso, transporta muito ar. Um caminhão carrega apenas 50 mil unidades da pré-forma”, explicou.

De acordo com informações da Associação Brasileira da Indústria de PET (Abipet), em 2005, o Brasil consumiu 374 mil toneladas de pré-formas. Cerca de um terço desse volume ainda é importado. O mercado do produto cresce, em média, 5% a 7% a cada ano. As indústrias de refrigerantes são os maiores consumidores de pré-forma e os quatro principais fabricantes em operação no País são a Ancor, Engepac, Tex Pet e Plastipak.

Fonte: Folha de Pernambuco

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