Notícias da Fenafisco

Briano briga no TRE contra os socialistas
20 de outubro de 2006
Um dia após ser citada no guia de TV do candidato do PSB ao governo, Eduardo Campos, como uma das responsáveis pela aprovação da operação dos precatórios, em 1996, a secretária da Fazenda do Estado, Maria José Briano, ajuizou ontem uma representação no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) solicitando direito de resposta no programa socialista. Na petição inicial, Briano, que à época do caso era contadora-geral da terceira gestão de Miguel Arraes no governo, alega que a afirmação é “inverídica”.
A citação à secretária foi feita no início da propaganda televisiva de Eduardo, na noite da última quarta-feira. Antes de responder sobre a destinação dos recursos obtidos na operação dos precatórios – questionada insistentemente nos dias anteriores pelo programa do governador e candidato à reeleição Mendonça Filho (PFL) –, a apresentadora indagou: “Se Mendonça desconfia do empréstimo dos precatórios, por que nomeou como sua secretária da Fazenda Maria José Briano, que aprovou e assinou a prestação de contas do empréstimo?”.
Ela se referia ao Balanço-Geral da Administração Direta do Estado de 1996. O documento exibe a assinatura de Briano abaixo das de Arraes e de Eduardo Campos, à época titular da Fazenda, mas a atual secretária argumenta que sua firma no balanço não pode ser entendida como uma aprovação da prestação de contas.
“Ela não aprovou nenhuma movimentação financeira, até porque o contador não tem esse papel. Cuida apenas do registro do que entra e do que sai dos cofres do Estado, não avalia a legalidade de qualquer operação”, afirmou o advogado da secretária, Carlos Neves Filho, que também trabalha para Mendonça. A representação, que será relatada pelo desembargador Marco Maggi, pede ainda em caráter liminar a suspensão imediata da peça que faz referência a Briano.
PARÓDIA – A Frente Popular, que apóia Eduardo Campos, por sua vez, ingressou ontem com outra representação pedindo a proibição de um trecho do guia de Mendonça que usa a logomarca “É” e a melodia do jingle de sua campanha para relacioná-lo aos aliados Inocêncio Oliveira (PL), Severino Cavalcanti e Pedro Corrêa (os dois últimos do PP), que, segundo os governistas, vinham sendo escondidos por sua campanha.
“Eduardo não é novo. É tudo isso de novo”, ironiza a paródia, veiculada no final do programa de Mendonça da noite da quarta, imediatamente antes do início da propaganda do socialista. A alegação da Frente é de que, da forma como foi produzida, a peça gera “confusão nos eleitores”, por se parecer com as exibidas pelo socialista.
Fonte: Jornal do Commercio
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