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Brasil terá inflação de 1º mundo
8 de setembro de 2006RIO – A inflação brasileira deste ano está se distanciando do nível dos países emergentes e se aproximando dos indicadores de preços de países desenvolvidos. Principalmente depois do resultado divulgado no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de agosto, medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as estimativas para o ano estão sendo refeitas e rondam os 3%, projeção do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que comparou a inflação brasileira deste ano com a de outros países.
Com base nas projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI) para este ano, o levantamento mostra que o Brasil ainda não alcançará a média de 2,3% das maiores economias desenvolvidas, mas está se aproximando deste nível, pela primeira vez nos últimos anos. Além disso, fechará o ano com uma inflação menor que a de emergentes como África do Sul (4,5%), Índia (4,8%), Turquia (6,5%), Rússia (10,4%), Venezuela (11,7%) e Argentina (12,9%).
De forma geral, acontece com o indicador de preços o contrário do que ocorre com a variação do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro: o crescimento econômico coloca o Brasil na lanterninha dos emergentes e a inflação, mais à frente. O especialista em inflação do Grupo de Conjuntura do Instituto de Economia da UFRJ, Carlos Thadeu de Freitas Filho, estima que o País fechará o ano com inflação mais baixa, inclusive, que a dos Estados Unidos, projetada pelo especialista em 3,5% para este ano.
PREVISÃO – O coordenador do Grupo de Acompanhamento Conjuntural (GAC) do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Fábio Giambiagi, comentou que a inflação brasileira está baixíssima. “Em matéria de inflação, estamos com um cenário de céu de brigadeiro”, afirmou. A projeção de inflação do Ipea para 2006 recuou de 4,4% para 3,2%. Ele explica que mesmo a previsão de 4,5% de inflação para 2007 deverá ser revista para abaixo. Isso porque o modelo de cálculos usado não leva em conta as expectativas dos agentes econômicos de que o indicador deverá cair.
Fonte: Jornal do Commercio
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