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BNDES libera R$ 4,6 bi para projetos do Estado
3 de fevereiro de 2012Pernambuco
abocanhou, no ano passado, R$ 4,6 bilhões em financiamentos do Banco
Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O volume
representa um crescimento de 8% na comparação com 2010. O destaque
ficou com as micros e pequenas empresas. Das 20.351 operações
realizadas ano passado, 94% foram destinadas aos negócios de menor
porte (19.251). Ainda assim, os pequenos negócios ficaram com cerca
de 30% dos recursos, R$ 1,28 bilhão. As fatias do bolo de R$ 3,3
bilhões foram repartidas entre um número bem menor de empresas de
médio e grande porte, como PetroquímicaSuape, Ambev, Celpe, Arena
Pernambuco e com o governo do Estado.
Por setores econômicos, a indústria ficou em
primeiro lugar em valores de financiamentos, respondendo por R$ 2,38
bilhões de tudo que foi liberado para Pernambuco em 2011 – uma alta
de 11,8% em relação a 2010. Bem próximo, em segundo lugar, o
comércio e serviços, com R$ 2,17 bilhões. Dado negativo só para o
setor agropecuário, que captou 17,96% menos que em 2010 e fechou com
19,4 milhões.
No ranking regional, Pernambuco ocupa o segundo
lugar em volume de financiamentos, atrás da Bahia, que ficou com R$
4,9 bilhões. A diferença fica mais curta quando se analisa que o
Produto Interno Bruto (PIB) da Bahia é 38% do Nordeste, enquanto o
pernambucano gira em torno de 22%. Ou seja, o Estado menor está
captando quase o mesmo que o maior, movimento que atesta uma dinâmica
econômica em Pernambuco bem mais aquecida.
A maior participação em quantidade das micros e
pequenas empresas indica uma maior integração desses empresários
locais ao momento de crescimento de Pernambuco. O aumento no número
de operações em 2011, comparado ao de 2010, foi de 48,92% e a alta
nos valores dos desembolsos de 17,86%.
Solicitar e obter um financiamento significa
ampliar as atividades da empresa, promover uma melhoria nos
equipamentos e outras ações diretamente ligadas ao desenvolvimento
econômico. “Vemos uma mudança na cultura das micros e pequenas
empresas locais. Estão vendo que com capital próprio não andam tão
rápido”, analisou o chefe do Departamento Regional Nordeste do
BNDES, Paulo Guimarães.
No setor público, seis operações foram
realizadas, somando R$ 306,7 milhões. Os principais clientes foram o
governo do Estado e a Prefeitura da Cidade do Recife.
As expectativas da instituição para 2012 é de
que os resultados, no mínimo, se repitam. “Não traçamos metas
porque tudo vai depender da demanda. Como há um cenário de crise
internacional precisamos ter cautela. Mas em Pernambuco e no Nordeste
há o que os economistas chamam de crescimento contratado”, comentou
Guimarães. No Brasil, o Nordeste foi a única região que registrou
aumento na liberação de financiamentos em 2011.
Fonte: Jornal do Commercio
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