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BC tenta impedir a alta de tributo
26 de julho de 2016O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, já se movimenta dentro e fora do governo para impedir a elevação da Cide que incide sobre os combustíveis. A reportagem apurou que Ilan tem alertado que essa é a pior alternativa entre os tributos que podem ser elevados para garantir o cumprimento da meta fiscal este ano e em 2017.
Depois de se comprometer a colocar a inflação no centro da meta de 4,5% em 2017, o BC não quer que a alta da Cide interfira nessa estratégia no momento que o Comitê de Política Monetária (Copom) precisa recuperar credibilidade. Procurado, o BC não se pronunciou sobre o assunto.
Dependendo da alíquota da Cide, a contaminação do IPCA poderá ser maior do que o estimado pelo mercado financeiro. Além disso, como boa parte das despesas do governo é corrigida pela inflação, o impacto negativo do aumento dessa contribuição nas contas públicas poderá custar mais do que a arrecadação com a elevação do tributo.
“Trata?se de um imposto (contribuição) difuso, de impacto imediato e resistente”, comentou uma fonte do BC. Segundo a fonte, esses são os três pontos que mais afligem a autoridade monetária neste momento em relação à possibilidade de a proposta da Cide vingar. A avaliação é que a Cide é uma contribuição que é imediatamente repassada para o consumidor, o que gera inflação de forma célere.
Além disso, como está atrelada aos combustíveis, permeia toda a cadeia produtiva brasileira. Os alimentos, por exemplo, que têm apresentado uma elevação por questões setoriais nos últimos meses, agora poderão sofrer também com um carregamento de alta de preços, que é alheia ao segmento. Por fim, trata?se de uma pressão que é permanente e que não abre espaço para uma redução de preços a posteriori.
Para garantir o cumprimento da meta fiscal, o governo tem como estratégia aumentar os tributos. Além da Cide, uma cesta de possibilidades está em discussão, entre elas, o IOF. Mas a ala política do governo avalia que é preciso esperar o fim das eleições municipais para tomar a decisão.
Desde que assumiu o comando do BC, Ilan tem obtido um “refresco” do mercado financeiro. Ontem, mesmo conseguiu ancorar, pela primeira vez, as estimativas dos analistas do setor privado para 2018. Agora, os profissionais acreditam que o IPCA fechará o ano em 4,5%, que é a meta perseguida pelo BC neste e nos demais dois anos. As previsões de 2019 e 2020 já estavam em 4,5% e, como de costume, as melhoras das expectativas ocorrem do período mais longo para o mais recente.
Fonte: Fonte: Diario de Pernambuco
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