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Banco Mundial critica gasto público do Brasil
19 de setembro de 2006
CIDADE DE CINGAPURA – Depois do FMI, foi a vez do Banco Mundial (Bird) dizer ontem que o Brasil está gastando demais, e mal. Segundo o economista-chefe para a América Latina, Guillermo Perry, o Brasil precisa cortar gastos correntes para investir mais em infra-estrutura.
“No Brasil, o gasto corrente tem crescido de forma demasiada. É preciso um esforço para reduzi-lo, pois isso prejudica a infra-estrutura”, afirmou Perry. Ele disse que mais importante do que gerar superávits primários (para pagar os juros da dívida pública) é que o País se preocupe com a qualidade de seu gasto público corrente –_que envolve salários e despesas administrativas.
Para a vice-presidente do Banco Mundial para a América Latina, Pamela Cox, o sucesso das economias asiáticas está baseado em dois pilares: investimento em educação e infra-estrutura. “A Ásia investiu em infra-estrutura ao mesmo tempo em que manteve uma política macroeconômica firme. Cresce ano após ano, ao contrário dos altos e baixos da América Latina”, disse ela. “A grande questão na América Latina hoje é fazer o nível de investimentos crescer”.
MEIRELLES – O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, disse ontem que não existem indicações de que o crescimento no Brasil esteja desacelerando e que acredita em aumento dos investimentos no País. Ele afirmou, porém, desconhecer qual seria o potencial de evolução da economia. Um dia antes, o ministro Guido Mantega (Fazenda) havia garantido que a economia crescerá 4% neste ano. Confrontado com a declaração, Meirelles afirmou: “Nossa previsão estará no relatório de inflação do BC (que será divulgado no final deste mês).”
“Os salários, a massa de rendimentos, o crédito e o juro em queda devem continuar sustentando a demanda e o aumento da produção no segundo semestre”, disse Meirelles. O presidente do BC acha difícil chegar a uma constatação de qual é o potencial de crescimento do Brasil. “Não sei, pois isso depende de uma série de fatores.” E prosseguiu: “Existe muito desacordo no Brasil sobre o crescimento, se é muito ou se é pouco. Mas teremos um crescimento diferente quando as condições macroeconômicas ficarem estáveis por mais tempo, que é o que estamos conseguindo”, afirmou.
Meirelles participou ontem da reunião do Comitê de Desenvolvimento do Banco Mundial. Ele discordou de uma nova visão em gestação no Bird, defendida principalmente pelos EUA, de focar mais os recursos e programas do banco nos países mais pobres, em detrimento dos emergentes.
Fonte: Jornal do Commercio
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