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Auditores querem apoio do MPPE e de deputados à greve

17 de fevereiro de 2006

Os auditores da Fazenda vão buscar no Ministério Público (MPPE) e nos deputados estaduais apoio para o movimento grevista, decretado desde o início do mês de fevereiro. Na assembléia realizada ontem, a categoria decidiu acionar o MPPE contra o uso, por parte da Secretaria da Fazenda, de policiais militares recolhendo notas fiscais nos postos de fiscalização.

“Vamos ao Ministério Público questionar essa prática. O governo está adotando medidas equivocadas, que não resolvem o problema”, reclamou o presidente do Sindifisco, Jorge Luiz do Amaral. Segundo os auditores em greve, trata-se de um desvio de função colocar policiais em postos para recolher notas. Para eles, os policiais deveriam apenas resguardar o patrimônio público dos postos fiscais. “Ninguém vai processar notas recolhidas por policiais enquanto estivermos em greve”, prometeu.

Em busca de mais apoio, a categoria decidiu realizar uma próxima assembléia, na terça-feira, na Assembléia Legislativa, no início da tarde. O Sindifisco também tenta o apoio do quadro gerencial da Fazenda. Até agora, 85 gerentes já se comprometeram por escrito com a paralisação.

Os fazendários lutam por equiparação com o salário dos promotores do Ministério Público, o que equivaleria a um reajuste de cerca de 81%. Também desejam reformulações no plano de cargos e carreiras, adicionando mais faixas salariais no teto. Já o governo acena com a criação de uma comissão paritária para discutir o plano de cargos. Já a questão de reajuste salarial será tratada de forma linear, com o anúncio de um índice único que vai valer para todos os servidores e será anunciado pela secretaria de Administração. A categoria é composta de 1.200 auditores e possuem, em média, o maior salário do poder executivo.

Fonte: Jornal do Commercio

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