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Arrecadação do Estado cresce 13% em fevereiro

10 de março de 2007

A arrecadação de ICMS de Pernambuco atingiu R$ 424,2 milhões em fevereiro, uma alta de 13% em relação ao mesmo mês do ano passado. O bom desempenho fez com que a Secretaria da Fazenda (Sefaz) batesse a meta de arrecadação para os dois primeiros meses, que estava prevista em R$ 852 milhões, atingindo R$ 891 milhões. A maior alta foi registrada no setor de bebidas, que teve um incremento de 38,1%.

“Foi um bom desempenho”, comemorou o diretor de planejamento da Sefaz, Cosme Maranhão. Dos principais setores analisados pela Sefaz, apenas um, o de supermercados, apresentou queda. Combustíveis, que representa a maior arrecadação do Estado, teve um aumento de R$ 10,9 milhões em fevereiro deste ano, um acréscimo de 15,4% em relação ao mesmo mês do ano passado. Parte desse acréscimo foi uma grande operação de importação de GLP, que teve o imposto recolhido em fevereiro.

Energia é a segunda maior arrecadação do Estado e teve crescimento de 14,1%. Segundo Cosme, esse resultado foi fruto do aumento de consumo de energia. A indústria também teve aumento considerável, 13,5%, graças a mais operações de importações que geraram cerca de R$ 1 milhão a mais em tributos. Bebidas foi, proporcionalmente, o maior destaque de crescimento, com R$ 6,7 milhões a mais do que no mesmo período do ano passado – 38,1% de variação. A Fazenda atribui esse destaque às festas pré-carnavalescas, que aumentam o consumo de bebidas.

O setor de atacado cresceu 14%, impulsionado pelas vendas de cosméticos. “A perfomance das vendas de cosméticos foi muito boa no mês”, diz Cosme, destacando que este tipo de venda é muito sazonal. Material de construção também apresentou bom resultado, com destaque para uma importação que rendeu R$ 800 mil em impostos para a Sefaz. “Além disso, tivemos novas indústrias que começaram a operar e em fevereiro do ano passado não funcionavam”, lembra o diretor da Sefaz.

Supermercados, que caiu 9,6%, foi influenciado pela queda no faturamento de uma grande rede e na incorporação de créditos por outra, que construiu duas novas unidades. “Essa queda em supermercados foi uma transferência de créditos tributários”, explicou.

Fonte: Jornal do Commercio

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