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Anunciado concurso no TJPE

4 de fevereiro de 2006

Serão 432 vagas para os cargos de auxiliar, técnico e analista judiciário. Hoje, o tribunal tem 3.499 servidores ativos e 927 inativos

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) realizará concurso este ano para o preenchimento de 432 vagas. A data de publicação do edital ainda será definida, mas a expectativa é que o procedimento acontecerá logo após o desembargador Fausto Freitas assumir a presidência do tribunal, previsto para o dia 9 deste mês.

O edital deverá ser publicado no Diário Oficial do Estado. A entidade responsável pela realização do concurso é a Fundação Carlos Chagas. As provas serão objetivas e subjetivas. O número de concursados foi levantado com base no número de vagas desocupadas no tribunal após a aposentadoria, falecimento ou exoneração do servidor público. Além disso, a Lei 12.643/2004 criou 64 novas vagas de analista e 115 de técnico judiciário.

Segundo Eljo Tenório, vice-presidente do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário (Sindjud/PE), o concurso será para preencher vagas para auxiliar judiciário, técnico e analista judiciário.

Pelos dados do Sindicato, o nível de escolaridade atualmente exigido para auxiliar judiciário é primeiro grau. O salário inicial atual desse funcionário é de R$ 876,58 e o final é de R$ 1.269,54. O técnico judicial precisa ter segundo grau. O salário inicial é de R$ 1.542,78 e o final é de R$ 2.234,41. O cargo de analista é para trabalhadores com terceiro grau (nível superior). A remuneração inicial é R$ 2.052,26 e o final é R$ 2.972,28.

Atualmente, o tribunal tem 3.499 funcionários da ativa e 927 inativos. Segundo Eljo Tenório, o último concurso realizado pelo TJPE aconteceu em 2001. O sindicalista defende a abertura de novas vagas e denuncia o uso inadequado de mão-de-obra na capital e no interior.

“Andando pelos fóruns, verificamos um nível de terceirização muito grande, geralmente para cargos ocupados por pessoas com primeiro e segundo graus de escolaridade. A gente observa no interior do Estado que as comarcas usam geralmente funcionários cedidos pelas prefeituras”, relata Tenório. De acordo com o sindicalista, a denúncia já foi feita ao tribunal.

Eljo Tenório também informou que, na capital, muitos funcionários contratados de forma terceirizada para serviços de limpeza e conservação terminam realizando outras atividades. “Esses funcionários são desviados daquela finalidade para a qual foi contratada, trabalhando no balcão ou no computador. O concurso de 2001 foi uma solicitação nossa. O problema foi reduzido depois daquela ocasião, mas ainda continuou”, acrescenta Tenório.

Fonte: Jornal do Commercio

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