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Ampliado subsídio para imóvel
7 de julho de 2015Os pernambucanos que ganham entre R$ 1,2 mil e R$ 2,4 mil como renda bruta familiar e querem comprar a casa própria podem ir organizando as finanças. Essa será a demanda contemplada no Minha Casa, Minha Vida 3. A nova etapa do programa do governo federal deverá ser lançada até o final deste semestre e inclui um subsídio de 20% para quem estiver na Faixa 1- FGTS. A grande questão, porém, é que as construtoras do estado sofreram com os atrasos no pagamento dos subsídios do Minha Casa, Minha Vida 2,
lançado em 2012, e pedem uma atualização de pelo menos 10% nos valores da nova etapa, além de um número menor de obrigações contratuais para aderirem ao projeto. Se o governo não chegar a um meio termo, o risco é da falta de ofertas de produtos no estado.
“Alguns projetos em Pernambuco só foram pagos no final do mês passado. Existem estados do Nordeste, como Maranhão, Piauí e Rio Grande do Norte que tiveram que demitir cerca de 5 mil trabalhadores porque o pagamento ainda não foi feito. Desse jeito, as faixas mais baixas do programa, a 1 (com subsídio de 100%) e agora a Faixa 1-FGTS, não são viáveis”, afirma André Callou, presidente da Associação de Empresas do Mercado Imobiliário de Pernambuco (Ademi-PE). Ele reclama também das obrigações contratuais como painéis solares e alguns itens de acabamento, que estão encarecendo as obras. “O setor já trabalha no aperto porque, só aqui no estado, tivemos três reajustes salariais desde que a segunda etapa foi lançada, com cerca de 12% de impacto e o programa não foi reajustado. Estamos pagando esses 12% do nosso bolso.”
A aposta do mercado é que a nova faixa seja limitada a imóveis entre R$ 120 mil e R$ 140 mil. Segundo o Ministério das Cidades, a família interessada poderá comprometer até 27,5% de sua renda com o financiamento da casa própria. A contrapartida de 20% será dos governos estadual ou municipal ou da poupança. Atualmente, o Minha Casa, Minha Vida tem três faixas de renda. Na primeira, para famílias que recebem até R$ 1,6 mil, o subsídio pode chegar a 95% do valor do imóvel. Na segunda (até R$ 3.275 mensais), esse subsídio tem um teto de R$ 25 mil. Vale ressaltar que o déficit habitacional de Pernambuco é de 240.850 moradias, sendo 103.861 apenas na Região Metropolitana do Recife (RMR).
Fonte: Diario de Pernambuco
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