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Aliado de Eduardo na vice

20 de agosto de 2014

O deputado federal Beto Albuquerque (PSB-RS) será o candidato a vice-presidente na chapa de Marina Silva. Líder da legenda na Câmara, ele era um dos aliados mais próximos do ex-governador Eduardo Campos, que morreu em acidente aéreo no último dia 13. A chapa será oficializada hoje, em Brasília, e o ato de lançamento está previsto para ocorrer em Pernambuco, no próximo domingo (24).

O novo presidente do PSB, Roberto Amaral, confirmou que as consultas internas convergem para a indicação do nome do parlamentar. "Nós iniciamos ontem (hoje) o sistema de consultas, primeiro com a Renata (Campos), nossa candidata, Marina, e com os partidos coligados. A questão não é chegar com uma proposta na executiva nacional, é construir um consenso", afirmou Amaral.

Amaral disse que a primeira opção do partido para ocupar a vice seria Renata Campos, viúva de Eduardo, mas ela declinou do convite. "A candidatura da companheira Renata para vice seria a candidatura dos sonhos", ressaltou. Renata alegou que sua prioridade agora é se dedicar aos seus cinco filhos e à campanha do candidato ao governo Paulo Câmara (PSB).

A escolha de Marina e Beto Albuquerque para liderar a chapa presidencial recebeu o aval de Renata, e a executiva estadual do PSB, que defendeu a indicação do deputado federal Danilo Cabral (PSB), acatou a decisão.

O anúncio foi feito na sede do partido minutos antes da missa de 7º dia de Eduardo. Estavam presentes os socialistas Roberto Amaral, Beto Albuquerque, Geraldo Julio, Sileno Guedes e Paulo Câmara.

Com um discurso semelhante ao de Eduardo, Beto Albuquerque assegurou que está comprometido com o projeto nacional idealizado pelo pernambucano. "Saímos daqui animados, mas com a tarefa de completar a caminhada que Eduardo começou e, acima de tudo, mudar esse País. Um País que parou de melhorar, de crescer, voltou a conviver com a corrupção em alta escala, poucos resultados, muitas promessas, contas públicas desequilibradas e ameaças de empregos", disse. Segundo Beto, as alianças estaduais e o programa de governo serão mantidos. Por isso, não será necessário documento-compromisso a ser assinado por Marina, como defendiam alguns socialistas.

Fonte: Jornal do Commercio

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