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Ajuste da economia já está em curso

6 de janeiro de 2015

Ao tomar posse no cargo, o novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, deixou claro que o antigo modelo econômico, que gerou baixo crescimento e inflação elevada, já se esgotou. “É evidente que já estava se esgotando a capacidade de ação do modelo econômico (anterior)”, disse Levy, durante sua primeira entrevista coletiva no cargo. Levy também mencionou que a evolução do crescimento econômico dependerá da “resposta” da economia às medidas que serão adotadas pela nova equipe econômica liderada por ele. “A evolução da economia vai depender muito da velocidade da resposta da economia de um modo geral”, afirmou.

O ministro lembrou medidas já tomadas, como corte de pagamentos de benefícios no seguro-desemprego e pensões, e falou sobre o papel do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que cresceu mais fortemente durante os últimos quatro anos. “Esse reajuste do BNDES é importante, esse ajuste sobre alguns excessos no caso das pensões e do seguro desemprego são importantes, que vão não só trazer economia (de recursos públicos), mas também serão favoráveis à própria dinâmica do mercado de trabalho”, reforçou.

Em seu discurso, ele voltou a defender disciplina nos gastos públicos. “A disciplina fiscal é a chave para a confiança e desenvolvimento do crédito, que permite mais empreendedores levarem à frente seus projetos e com isso contribuírem para a criação de empregos”, afirmou ao discursar numa das cerimônias mais concorridas da Esplanada dos Ministérios. “O Brasil tem plenas condições de exercitar a disciplina fiscal. Sem ofender direitos sociais ou deprimir a economia”, acrescentou.

O novo ministro da Fazenda disse também que possíveis ajustes em tributos serão considerados em sua gestão para aumentar a poupança doméstica do país. “Possíveis ajustes em alguns tributos também serão considerados, especialmente aqueles que tendam a aumentar a poupança doméstica e reduzir desbalanceamento setoriais da carga tributária”, afirmou, sem citar exemplos concretos. Ele falou em simplificação de tributos, fim da guerra fiscal entre os estados com a reforma do ICMS, o que deve estimular investimentos. Levy afirmou que vai manter o tratamento tributário diferenciado para micro e pequenas empresas.

Fonte: Diario de Pernambuco

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