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AJUDA À AGRICULTURA – Pacote pode custar R$ 6 bilhões
23 de março de 2006
Brasília – O pacote de ajuda do governo ao setor agrícola, em crise desde o ano passado, teria um impacto de R$ 6 bilhões nos cofres públicos entre renúncias fiscais e aporte de recursos. Entretanto, as negociações sobre as medidas que serão efetivamente implementadas pelo governo poderão ser fechadas em cifras menores.
Oficialmente o governo não fala em valores, mas o ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues disse que não só o presidente Luiz Inácio Lula da Silva mas também os ministros Antônio Palocci (Fazenda) e Dilma Rousseff (Casa Civil) estão conscientes da necessidade de medidas para evitar um agravamento ainda maior da crise no setor.
Após reunião com Lula no Palácio do Planalto ontem, o ministro informou que o presidente irá convocar uma reunião para discutir o assunto na próxima semana. Além de Rodrigues, Dilma e Palocci, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, também deverá participar da discussão. “O governo tem clara consciência de que a crise agrícola é realmente aguda. Não há mais oque convencer. Está todo mundo convencido, informado com riqueza de detalhes”, disse Rodrigues ao comentar que em 2005 o governo demorou a reagir à crise enfrentada pela agricultura.
Medidas – Ele não antecipou como o governo irá socorrer o setor, mas destacou como essenciais medidas para recuperar a renda do produtor e renegociar suas dívidas, pois a situação atual “inibe a adimplência”. Ao comentar o impacto da valorização do real na agricultura, ele lembrou que os produtores compraram insumos com um dólar custando R$ 3,20 ou R$ 3,30 no ano passado e venderam a produção com um câmbio de R$ 2,60. Ao invés da reversão no câmbio, como se esperava, o dólar continua caindo, e já está próximo de R$ 2,10, o que preocupa os produtores e o governo com relação à comercialização da safra.
O governo também estuda a redução de tarifas de importação de insumos, redução de PIS e Cofins para alguns produtos, mas o ministro da Agricultura admite que a desoneração tributária é o ponto mais complicado das negociações. Também está na pauta do governo a possibilidade de incorporar no programa de biodiesel o combustível produzido a partir da soja na região Centro-Oeste.
Fonte: Diário de Pernambuco
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