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Ações do governo indicam que os gastos de 2007 também serão reduzidos

26 de setembro de 2006

BRASÍLIA – A lógica por trás do corte de gastos no restante do ano eleitoral sugere que, mais à frente, também terá de ser desidratado o Orçamento de 2007. Divulgado no final de agosto, o projeto de lei orçamentária para o primeiro ano do próximo governo não deu sinais de que o governo Luiz Inácio Lula da Silva tenha intenção de reverter o afrouxamento da política fiscal promovido neste ano eleitoral. Pelo contrário, os números apontam a continuidade da expansão dos gastos sociais, com o funcionalismo público e com investimentos.

As contas só fecham com uma previsão superotimista para o crescimento econômico, de 4,75% do PIB, enquanto o mercado trabalha com taxa de apenas 3,5%. É provável, portanto, que, assim como teve de reduzir sua expectativa de crescimento – e de aumento da arrecadação – neste ano, o governo tenha de fazer o mesmo em 2007. Com receita menor, será necessário também prever despesas menores.

Ajustes fiscais no início da administração já ocorreram em 1999, no segundo governo FHC, e em 2003, com Lula. Nos dois casos, foi necessário corrigir as expansões de despesas promovidas pelos tucanos nos anos eleitorais anteriores.

Fonte: Jornal do Commercio

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